sexta-feira, 7 de abril de 2017

O Rádio Jacobinense e as mudanças que nada mudam!!!

Assim como na grande mídia televisiva, as empresas de radiodifusão são responsáveis pelo processamento das manchetes e entrega de leituras carregadas de posicionamento político para os ouvintes. Em Jacobina, assim como no Brasil,  gerenciar uma concessão de rádio envolve muita articulação política e jogo de cintura, pois na maior parte, as rádios estão sob o comando de autoridades políticas que repassam o gerenciamento administrativo para pessoas próximas que possuem afinidade política, afinal todos lembram de quando o finado ACM foi ministro das Comunicações onde operou um quantitativo de concessões massivo que foram disponiblizadas na Bahia e no Brasil. A operação e processamento da notícia "imparcial" nas maioria das cidades do interior baiano ocorre por estas rádios concedidas neste contexto "isento". Por outro lado, alguns âncoras destas rádios possuem um longo histórico de alternância de microfones e de posicionamentos editoriais, geralmente estes posicionamentos orbitam em torno de um famoso contrato do erário municipal, é como um passe de mágica, parceria realizada os problemas da comunidade parecem desaparecer, o poste sem luz, os buracos nas ruas, os esgotos estourados, os supostos desvios de conduta , os superfaturamento etc...parecem que não existem, e quando existem o tom de voz é bem tolerante e manso, entretanto, quando a tal parceria em nome da "imparcialidade" não é exitosa, os microfones cospem fogo, em alguns casos sequer buscam investigar os fatos mas de pronto já realizam julgamentos sem direito a recurso, em outros casos, mudam de rádio e até mesmo "migram" a outros países para fazer "cursos no exterior" pasmem, nestas ondas de rádio têm microfone pra todo o tipo de négocio, de cargos na estrutura do executivo à compromissos de fazer propagandas em programa A ou B, o microfone que faz propaganda para os velhinhos tomarem empréstimos nas Financeiras, é o mesmo que crítica o governo por oferecer crédito e acesso ao consumo, deste modo, no dia do Jornalista, onde jornalismo significa a busca da verdade, o que menos temos na praça é esta conduta compromissada com a verdade, infelizmente temos pouco a comemorar embora alguns resistentes ainda façam jus ao jornalismo responsável. Portanto, termino desejando um feliz dia do Jornalista com a frase de quem foi um dos maiores inovadores na cena jornalística Mundial. Cada qual com sua carapuça !!!

"Com o tempo, uma imprensa cínica, mercenária, demagógica e corrupta formará um público tão vil como ela mesma"

“Acima do conhecimento, acima das notícias, acima da inteligência, o coração e a alma de um jornal residem em seu senso moral, sua coragem, sua integridade, sua humanidade, sua simpatia pelos oprimidos, sua independência, sua devoção ao bem estar público, sua disposição em servir à sociedade.”

Joseph Pulitzer
  

segunda-feira, 3 de abril de 2017

O tempo mostra o delay politico do STF nessa maldição golpista

Aragão: Janot e falta de consenso no STF fizeram Teori atrasar afastamento de Cunhahttp://www.tijolaco.com.br/blog/aragao-janot-e-falta-de-consenso-no-stf-fizeram-teori-atrasar-afastamento-de-cunha/

exposto
Não concordo com tudo o que é dito, porque correr o risco da incompreensão é dever de um juiz em suas convicções, mas registro a defesa do ex-Ministro da Justiça Eugenio Aragão, no Blog do Marcelo Auler, da atitude do ministro Teori Zavascki em demorar meses para afastar Eduardo Cunha da Presidência da Câmara, o que permitiu que o hoje  ex-deputado iniciasse o processo de impeacenaeachment da Presidenta  Dilma Rousseff.
“O Ministro Teori Zavascki foi acusado, em blogs e matérias jornalísticas publicadas depois de sua morte, de ter falhado, ao afastar tardiamente Eduardo Cunha da presidência e de seu mandato. É verdade que se este afastamento tivesse se dado com maior brevidade, talvez o destino do governo democraticamente eleito de Dilma Rousseff tivesse sido outro. Mas era da personalidade prudente de Teori não tomar decisões de afogadilho, que pudessem ser revertidas e, assim, causassem mais estragos ao ambiente politicamente conflagrado do que se gestadas com cautela.
Temos que lembrar que o Procurador-Geral da República só fez o pedido de afastamento às vésperas do recesso natalino do STF, como se querendo forçar o relator a resolver monocraticamente sobre a medida requerida.
Agastou nosso amigo Teori o fato induvidoso de que esse pedido poderia ter sido feito muito antes, pois os elementos que o embasavam já eram conhecidos em fase anterior das investigações.
Enxergou esse atraso como certa deslealdade da acusação, deixando-o exposto desnecessariamente.
E tinha razão. É evidente que uma medida dessa natureza não poderia ser tomada solteira, sem consulta aos pares, pois, uma vez submetida ao plenário, não se poderia correr o risco de desmoralização do relator com o desfazimento de um eventual deferimento monocrático do pedido do procurador-geral. Essa desmoralização levaria fatalmente ao fortalecimento da posição de Eduardo Cunha no processo, o que seria muito pior.
Preferiu, pois, Teori, esperar o fim do recesso para poder costurar com seus colegas, um a um, a decisão conjunta sobre o afastamento. Não é fácil ser determinado numa corte com tantas personalidades diferentes e de concepções tão contraditórias sobre a urgência da medida por tomar.
Mas, sou testemunha de que Teori não descansou. Insistiu com os colegas semanas a fio na necessidade de se afastar Eduardo Cunha. Só logrou, porém, sucesso depois de consumado o afastamento processual de Dilma Rousseff no procedimento de impeachment que corria no congresso. Sentiu-se mal por isso, mas não era dono das circunstâncias políticas que dominavam aquele momento.”
Leia o texto completo no Blog do Marcelo Auler.