terça-feira, 14 de fevereiro de 2012


O diretório municipal do PC do B realiza nesta terça-feira uma assembléia pública no intuito de discutir um projeto de governo participativo para o municpio de Jacobina-BA. O evento ocorrerá no auditório do sindicato dos comerciários, a partir das 18:30hs, na oportunidade a comissão eleitoral do partido vai acolher susgestões e inseri-las no projeto oficial que será apresentado à sociedade em outra data, contamos com a participação de todos!

terça-feira, 7 de fevereiro de 2012

A última Chance !!!

                                                      
A ÚLTIMA CHANCE !!!!!!


Em Jacobina, presenciamos todos os dias diversas mortes que talvez pudessem ser evitadas, contudo o povo é submetido ao sistema de terapias de ambulância  e os números de óbitos estão crescendo cada vez mais, na maioria das mortes nem o paciente nem os parentes têm direito à última chance.
Quando assistimos ou escutamos pela rádio  uma gestora pública dizer ao povo que não quer UTI, Lacen nem SAMU em nossa cidade alegando que não tem condições de manter os serviços ou que não quer atender pessoas que não são do município de Jacobina, sob pena de onerar o cofres públicos, percebemos que este tipo de postura não converge com as ações em rede que ocorrem  maioria das nações, estados e municípios, ou seja, todo mundo sabe que na atualidade não se vive nem se morre se parcerias(redes), sem trocas e sem favores, quem sabe o custo de uma UTI hoje poderia ser suprido por ajudas financeiras (pactuação) dos demais municípios favorecidos pelos serviços, caso a nossa gestora tivesse utilizado o diálogo e o bom senso ao invés da arrogância e da individualidade monocrática.
Todavia, o pior não é saber que estamos sem UTI na cidade do ouro, o pior é saber que as ambulâncias do SAMU, serviço que não foi implantado em Jacobina, segue recolhendo pessoas enfermas para levar ao Hospital Antonio Teixeira Sobrinho, nosocômio onde os profissionais médicos só recebem plantões ambulatoriais e deste modo, mesmo que alguns médicos tenham conhecimentos cirúrgicos eles não iriam realizar cirurgias já que só estão sendo pagos “mandados” a fazer atendimentos ambulatoriais, ou seja, para operar só em casos seletivos, pré autorizados,  nada de urgência ou emergência, assim atestam que a principal função do HATS está encerrada, pois lá era um dos maiores centros de atendimento e resolução de baixa e média complexidade, onde hoje não se faz uma “redução de fratura umeral”.
Bem, diante deste caos silencioso que se instalou em Jacobina e a complacência de vários apaixonados, eu gostaria de fazer a seguinte pergunta: Até quando iremos perder nossos entes queridos sem direito a uma última chance??? Será que a vida de um simples cidadão ou a de um médico faz diferença quando sabemos que a cidade não possui equipamentos para manter as pessoas vivas até  a chegada de um atendimento especializado?? Se o cantor Wando estivesse em Jacobina, ele teria sobrevivido ao primeiro  infarto que antecedeu a sua morte??
Pense bem, e antes de qualquer vaidade pessoal, reflita se este tipo de gestão merece uma 2ª chance ou já está na hora de acabar com a matança ??
A decisão é sua, e pode custar a sua própria vida, portanto, dê a você mesmo a última chance.