quarta-feira, 27 de novembro de 2013

PROGRAMAÇÃO “16 DIAS DE ATIVISMO PELO FIM DA VIOLÊNCIA CONTRA AS MULHERES"





PROGRAMAÇÃO “16 DIAS DE ATIVISMO”
Realização:  SEC/DIREC 16/UNEB-Campus IV



DATA / HORÁRIO
LOCAL
AÇÃO
02/12/2013 / 19:30h
ABERTURA – Auditório do COMUJA.

Mediador:  Prof. Dayvid Sena.

Prof. Fredson Timbira – UNEB.
Capitã Virginia Bacelar – Comandante do 2º Batalhão de Polícia BPRv.
Debóra Borges – Bel. Ciências Politicas e Secretaria de Assist. Social de Jacobina.
Mesa Redonda: Abordagem sócia histórica do movimento internacional dos Direitos Humanos e de Defesa da Mulher bem como os seus desdobramentos no Brasil. Ordenamento Jurídico no Brasil (Lei Maria da Penha) – MP – Ministério Publica do Estado da Bahia – OAB – Movimento de Mulheres de Jacobina – Secretaria de Assistência Social de Jacobina – Secretaria de Educação de Jacobina Público Alvo – Aberto à sociedade organizada.
03/12/2013 / 19h
C.E.D.B.C – Centro Educacional Deocleciano Barbosa de Castro – Sala de Multimídia.
Palestra sobre o valor da família e a violência doméstica. (Vicente e Tati) –  Pastoral da Família – Miguel Calmon). – Pais dos alunos
03/12/2013 / 14h
Colégio Modelo - Auditório
Palestra com Policiais Femininas –   Polícia Militar.
04/12/2013 / 14 h
PANFLETAGEM – Calçadão de Jacobina - Centro.
Mobilização: Membros do NUPAIP e Professores da Rede.
04/12/2013 / 19:30 h
UNEB - CAMPUS IV – Auditório – Mediadora – Profª Claudia Andrade.

(Exposição de Telas: Cícero Matos)

Mesa Redonda – Onília Lopes, Maria José, Marlene Lages e Katia Souza (Movimento de Mulheres de Jacobina). Publico Alvo – Alunos da Rede
05/12/2013 / 19:30 h
UNEB - CAMPUS  IV – Auditório

Profa. Ana Lúcia e colaboradores da SUDEB.
Profa. Alexandra Amorim – UNEB – Campus IV.
Roda de Conversa: Encerramento - com Professores da UNEB Campos IV – Reflexão sobre os resultados das participações e os caminhos a serem percorridos para a construção de uma sociedade mais acolhedora e menos violenta - Público Alvo – Discentes da UNEB / Secundaristas e Sociedade Organizada.

quinta-feira, 21 de novembro de 2013

Raimundo Nonato "Bobô" vistoria obras em Jacobina






O superintendente da SUDESB esteve hoje no estádio José Rocha em Jacobina para verificar o andamento da reforma no valor de R$ 226.000,00 realizada em parceria com a Prefeitura de Jacobina. Durante a visita, Bobô usou da sua diplomacia para levantar alguns  questionamentos  sobre os motivos do atraso na conclusão da obra haja vista que a SUDESB já havia repassado o montante dos recursos para a empresa que realiza o serviço, e,  até o presente momento, ainda não houve a prestação de contas plena. Importante pontuar que esta reforma ocorre sob supervisão da Prefeitura (Secretaria de Obras)  e da sociedade desportista de Jacobina, houve ainda algumas colocações sobre a qualidade dos serviços realizados " quando o fiscal chegar aqui ele vai pedir para refazer esta pintura" assinalou o superintendente.
Embora os recursos sejam limitados, sabemos que quando se aplica os recursos com critérios qualitativos, com certeza,  consegue-se fazer um trabalho diferenciado,  mas pelo que parece a obra está deixando muito a desejar, caso haja dúvidas???? basta passar no estádio e conferir.

Saudações,

sexta-feira, 15 de novembro de 2013

Carta Aberta - José Dirceu - Construtor da Democracia

 

 

CARTA ABERTA AO POVO BRASILEIRO

O julgamento da AP 470 caminha para o fim como começou: inovando – e violando – garantias individuais asseguradas pela Constituição e pela Convenção Americana dos Direitos Humanos, da qual o Brasil é signatário.
A Suprema Corte do meu país mandou fatiar o cumprimento das penas. O julgamento começou sob o signo da exceção e assim permanece. No início, não desmembraram o processo para a primeira instância, violando o direito ao duplo grau de jurisdição, garantia expressa no artigo 8 do Pacto de San Jose. Ficamos nós, os réus, com um suposto foro privilegiado, direito que eu não tinha, o que fez do caso um julgamento de exceção e político.
Como sempre, vou cumprir o que manda a Constituição e a lei, mas não sem protestar e denunciar o caráter injusto da condenação que recebi. A pior das injustiças é aquela cometida pela própria Justiça.
É público e consta dos autos que fui condenado sem provas. Sou inocente e fui apenado a 10 anos e 10 meses por corrupção ativa e formação de quadrilha – contra a qual ainda cabe recurso – com base na teoria do domínio do fato, aplicada erroneamente pelo STF.
Fui condenado sem ato de oficio ou provas, num julgamento transmitido dia e noite pela TV, sob pressão da grande imprensa, que durante esses oito anos me submeteu a um pré-julgamento e linchamento.
Ignoraram-se provas categóricas de que não houve qualquer desvio de dinheiro público. Provas que ratificavam que os pagamentos realizados pela Visanet, via Banco do Brasil, tiveram a devida contrapartida em serviços prestados por agência de publicidade contratada.
Chancelou-se a acusação de que votos foram comprados em votações parlamentares sem quaisquer evidências concretas, estabelecendo essa interpretação para atos que guardam relação apenas com o pagamento de despesas ou acordos eleitorais.
Durante o julgamento inédito que paralisou a Suprema Corte por mais de um ano, a cobertura da imprensa foi estimulada e estimulou votos e condenações, acobertou violações dos direitos e garantais individuais, do direito de defesa e das prerrogativas dos advogados – violadas mais uma vez na sessão de quarta-feira, quando lhes foi negado o contraditório ao pedido da Procuradoria-Geral da República.
Não me condenaram pelos meus atos nos quase 50 anos de vida política dedicada integralmente ao Brasil, à democracia e ao povo brasileiro. Nunca  fui sequer investigado em minha vida pública, como deputado, como militante social e dirigente político, como profissional e cidadão, como ministro de Estado do governo Lula. Minha condenação foi e é uma tentativa de julgar nossa luta e nossa história, da esquerda e do PT, nossos governos e nosso projeto político.
Esta é a segunda vez em minha vida que pagarei com a prisão por cumprir meu papel no combate por uma sociedade mais justa e fraterna. Fui preso político durante a ditadura militar. Serei preso político de uma democracia sob pressão das elites.
Mesmo nas piores circunstâncias, minha geração sempre demonstrou que não se verga e não se quebra. Peço aos amigos e companheiros que mantenham a serenidade e a firmeza. O povo brasileiro segue apoiando as mudanças iniciadas pelo presidente Lula e incrementadas pela presidente Dilma.
Ainda que preso, permanecerei lutando para provar minha inocência e anular esta sentença espúria, através da revisão criminal e do apelo às cortes internacionais. Não importa que me tenham roubado a liberdade: continuarei a defender por todos os meios ao meu alcance as grandes causas da nossa gente, ao lado do povo brasileiro, combatendo por sua emancipação e soberania.

Fonte:  http://www.zedirceu.com.br/