sábado, 27 de julho de 2013

O pedido de socorro de um jovem corajoso e altruista: Ed. Snowden

"Olá. Meu nome é Ed Snowden. Há pouco mais de um mês, eu tinha família, uma casa no paraíso, e vivia em grande conforto. Eu também tinha a capacidade de, sem mandado algum, vasculhar, apreender e ler suas comunicações. A comunicação de qualquer um, a qualquer hora. Este é o poder de mudar o destino das pessoas.
Também é uma grave violação da lei. A 4ª e 5ª Emendas da Constituição do meu país, o Artigo 12 da Declaração Universal dos Direitos Humanos, e diversos estatutos e tratados proibiram sistemas invasivos assim de vigilância, em larga escala. Enquanto a Constituição americana estabelece que estes programas são ilegais, meu governo argumenta que decisões judiciais secretas, que o mundo não está autorizado a ver, de algum modo legitimam um tema ilegal. Tais decisões simplesmente corrompem a mais básica noção de Justiça - cujo cuidado deve ser de assegurá-la.O imoral não pode ser moralizado por meio de uma lei secreta.

Acredito no princípio declarado em Nuremberg em 1945: "Indivíduos têm deveres internacionais que transcendem as obrigações de obediência nacionais. Assim, cidadãos têm o dever de violar leis domésticas para impedir crimes contra a paz e a humanidade de acontecerem."
Com base nisso, fiz o que eu julgava certo e comecei uma campanha para corrigir este erro. Não procurava enriquecer. Não quis vender secretos dos EUA. Não me aliei a nenhum governo estrangeiro para garantir minha segurança. Em vez disso, levei o que eu sabia para o público, de forma que aquilo que afeta todos nós possa ser discutido por nós todos à luz do dia, e pedi justiça ao mundo.
Esta decisão moral de contar ao público sobre a espionagem que atinge a todos nós foi custosa, mas era a coisa certa a se fazer, e eu não me arrependo.
Desde então, o governo e os serviços de inteligência dos Estados Unidos da América têm tentado fazer de mim um exemplo, um alerta a todos que, como eu, podem fazer revelações. Fui transformado em um apátrida e caçado por meu ato de expressão política. O governo dos Estados Unidos me colocou em listas de pessoas proibidas de voar. Cobrou de Hong Kong que me devolvesse à margem das leis deles, em uma violação direta do princípio de não-repulsão - a Lei das Nações. Ameaçou com sanções países que se levantassem pelos meus direitos humanos e o sistema de asilo da ONU. Tomou até mesmo a medida inédita de ordenar aliados militares de pousarem à força o avião de um presidente latino-americano na busca por um refugiado político. Estas perigosas escaladas representam uma ameaça não apenas à dignidade da América Latina, mas aos direitos básicos compartilhados por cada pessoa, cada nação, de viver livre de perseguições, e de buscar e gozar de asilo.
Mesmo diante de tal agressão historicamente desproporcional, países por todo o mundo ofereceram apoio e asilo. Estas nações, inclusas aí Rússia, Venezuela, Bolívia, Nicarágua e Equador, têm minha gratidão e respeito por serem as primeiras a se levantar contra violações de direitos humanos levadas a cabo pelos poderosos, em vez dos desprovidos. Ao se recusar a aceitar os princípios deles diante das intimidações, eles ganharam o respeito do mundo. É minha intenção viajar a cada um destes países para cumprimentar pessoalmente sua população e seus líderes.
Anuncio hoje minha aceitação formal de todas as ofertas de asilo que me foram oferecidas, e todas as que me possam oferecer no futuro. Com a concessão de asilo do presidente Maduro, da Venezuela, por exemplo, minha condição de asilo é agora formal, e nenhum Estado tem base para limitar ou interferir em meu direito de desfrutar deste asilo. Como temos visto, porém, alguns governos na Europa Ocidental e de Estados norte-americanos demonstraram disposição de agir fora da lei, e este comportamento continua ainda hoje. Esta ameaça ilegal torna impossível para mim viajar à América Latina e desfrutar do asilo concedido lá de acordo com nossos direitos mútuos.
Esta disposição de agir extralegalmente por parte de Estados poderosos representa uma ameaça a todos nós, e não deve ser permitida. Por isso, peço seu auxílio em solicitar garantias de passagem segura por parte das nações relevantes na minha viagem à América Latina, além de solicitar asilo na Rússia até lá, enquanto estes Estados garantem que cumprirão a lei e minha viagem seja legalmente permitida. Vou submeter meu pedido hoje à Rússia, e espero que seja concedido.
Se vocês tiverem perguntas, vou responder o que puder.
Obrigado."

segunda-feira, 1 de julho de 2013

Movimentos Sociais para além do partidarismo !!!!




Recentemente um grupo de pessoas movidos pelo sentimento reproduzido na mídia massiva nacional, resolveram protagonizar eventos semelhantes ao MPL de Sampa, embora muitos ainda não tivessem certeza do real significado dos protestos, percebe-se que assim como a grande elite que controla os sinais de TV do Brasil, parte destes manifestantes locais resolveram adotar a linha de ataque ao PT e consequentemente atribuir todas as mazelas da corrupção a este partido politico, por outro lado, o que nos deixa perplexo é ver como as pessoas são facilmente impulsionadas a seguir a leitura que os mecanismos massificados propagam, será que é difícil perceber que tudo que a elite "gororoba" quer é aproveitar o momento de levante popular para tirar proveito eleitoreiro??? Dilma, já respondeu, entregou o direito de decisão ao povo PLEBISCITO e CONSTITUINTE, e agora? Já observaram as capas de (Veja, O Globo e Estadão) será que o JN está interessado dar Ibope ao clamor das ruas  e promover um fortalecimento de sua pauta com o PLEBISCITO?? Sinceramente, acho difícil.... pois o liberais nunca tiveram ouvidos para o clamor popular, o que os movem são os mercados, as taxas de juros, o lucro dos bancos e o Agronegócio.
Deste modo, o direito de protestar é justo, afinal estamos cansados de tanta corrupção e falcatruas, mas não podemos perder de vista que existem diversos grupos que sempre subtraíram nossas riquezas e que agora estão sendo alimentados regradamente,o que os têm incomodado bastante, afinal nunca vimos certos setores da sociedade engrossando as fileiras de passeatas como recentemente, especificamente em Jacobina.
Enfim, para que não recebamos a notícia mal digerida da rádios locais, aproveito o ensejo para dividir com os amigos pensadores este texto:

http://www.cartamaior.com.br/templates/postMostrar.cfm?blog_id=6&post_id=1274

Com certeza, esta reflexão será mais um ingrediente elucidador para compreendermos como os coiotes estão se aproveitando da boa fé de muitos manifestantes bem intencionados. Por fim, vale ressaltar que somente um Movimento Social conseguiu colocar 10.000 pessoas nas ruas de Jacobina,  atribuir este montante de adesões a ação partidária é uma grande piada que não possui fundamentação alguma,  talvez o que move tais discursos seja a  insatisfação daqueles que não tiveram a mesma atitude da Presidenta que no seu momento soube "ouvir as ruas".


Saudações,