Festa, festa...bebida e embriaguez, felicidade momentânea e logo voltaremos à rotina de abandono onde as filas para exames e atendimentos médicos se solidificam como a marca oficial deste governo que ora tenta entorpecer, por alguns dias, muitas pessoas que hoje necessitam de emprego, atendimento digno a suas esposas no momento do parto e uma UTI com profissionais capacitados para salvar as vidas que cosntantemente estão sendo perdidas em virtude da falta destes recursos. A micareta com certeza fazia parte de um calendário cultural de Jacobina mas ao longo dos anos a sua continuidade foi interrompida causando no último governo do esposo da atual prefeita a sua quase total inexistência, enterrando de vez a tradição e o glamour da festa que acontecia em datas fixas e trazia atrações tradicionais.
Hoje, não vejo como resgatar aquelas micaretas onde até o chiclete com banana já participou, as micaretas de agora só visam desviar o foco dos problemas que assolam a cidade de Jacobina e seus municípes, como vocês podem ver a festa busca somente propaganda e espaço na midia onde muitas vezes anunciam bandas que nem sequer foram contratadas, como no caso da TIMBALADA, que segundo comentários, deixou os foliões decepcionados pois ficaram aguardando uma apresentação que nunca fora contratada.
Desde modo, percebe-se que estas manobras de propagandas enganosas não contribuem para resgatar a identidade da micareta jacobinense mas situa o bom leitor ao fato de que esta festa não passa de um ato politico, desesperado e ilusório, acreditando-se que a festa irá alavancar a reeleição do grupo que mais negligenciou e se co-responsabilizou por diversas mortes de pessoas comuns e notórias na sociedade jacobinense. Por outro lado, você acredita que caso tivessemos uma administração responsável e séria em Jacobina, haveria festa e logo depois esta mesma pessoa que disse que o momento era de festa assinaria um decreto de emergência??? Aguarde e tire suas próprias conclusões pois administrar uma cidade não é fechar os olhos para os acontecimentos climáticos, deixando de elaborar projetos para diminuir os impactos da seca na vida e economia local, em prol de festa, desconsiderando todo o contexto calamitoso que a cidade e região já vivencia há dias, portanto, já estamos teóricamente em Estado de Emergência desde alguns meses, contudo, em um gesto de astúcia e insensatez optaram pela festa, a bebida e a reeleição, achando eles que o pagode e axé vão conseguir reverter a insatifação de 61% dos eleitores urbanos e rurais que não suportam mais tanto descaso e ausência municipal. Vamos aguardar os próximos dias e veremos se o ESTADO de EMERGÊNCIA irá retroagir no tempo e na mente dos seres pensantes. Não podemos aceitar que ignorem nossa inteligência, abre o olho "zé povinho".
Saudações,
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