O dirigente sindical conclamou os políticos finlandeses a lutar para que a UE não intervenha em questões trabalhistas nacionais. “A interferência nos níveis de negociação e salários será um passo na direção errada, e enfrentará a oposição de todo o movimento sindical”, alertou.
A primeira ação concreta nesse sentido ocorreu no pacote de resgate para a Irlanda, no qual foi incluída uma cláusula determinando corte no salário mínimo, somando-se à iniciativa da chanceler alemã Angela Merkel e do presidente francês Nicolas Sarkozy para “harmonizar” as políticas tributária e de pensão europeias.
“Não nos opomos ao desenvolvimento da vida dos trabalhadores da Europa em uma direção mais unificada, mas isso deve ocorrer através de procedimentos regulares, baseados em diretrizes”, frisou Mäenpää.
Referindo-se à reunião dos ministros das Finanças da UE programada para meados de março, o diretor da ETUC disse esperar que o ministro finlandês Jyrki Katainen “não apoie iniciativas que permitam à Comissão Europeia decidir sobre políticas de negociação coletiva e pensões”.
Fonte: http://mundodostrabalhadores.blogspot.com/
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